Principais cuidados com seu cachorro
1. O primeiro cuidado, e mais importante, tem a ver com a decisão de ter um cão.
De todos os animais ditos domésticos, o cão é dos que convivem com o ser humano há mais tempo, razão pela qual perdeu praticamente todas as habilidades que lhe garantiam segurança e sobrevivência no estado selvagem.
Assim, o cão doméstico é totalmente dependente do homem para sua sobrevivência e esse aspecto deve ser bem pesado por todo aquele que decida ter um cão consigo.
2. O cão, com variantes próprias de cada indivíduo, é animal cuja inteligência e afetividade correspondem as de uma criança entre 7 e 10 anos. De natureza, são extremamente afetuosos e profundamente leais, pelo que sofrem, inclusive, afetivamente, o descaso, os maus tratos, a violência.
3. Os cães vivem de 7 a 15 anos em média, dependendo da raça ou da raça dominante; ter um cão representa um compromisso com o próprio durante toda sua vida, proporcionando-lhe alimentação suficiente, água limpa, local apropriado para dormir e abrigar-se das intempéries, atendimento quando estiver doente ou velho.
4. Quem deseja ter um cão, especialmente se não tem experiências anteriores, deve informar-se a respeito do tamanho que terá ao ficar adulto, ou se já é adulto, qual o espaço de que necessita.
5. Os cães não podem, assim como qualquer animal ou mesmo as pessoas, permanecerem permanentemente em ambiente fechado.
Caso a pessoa interessada em ter um cão resida numa casa, deve indagar se o espaço que possui é suficiente para o cão desejado; se reside em apartamento, deve providenciar para que o animal passeie na rua, levado pela guia, pois os passantes podem ter medo de cães e essa circunstância deve ser respeitada.
Seja responsável: cães de grande porte ou força física não podem ser conduzidos na rua por pessoas que não tenham força para contê-los.
Utilize coleiras especiais para esse tipo de cães.
6. Nunca deixe seu cão andar sozinho pela rua, ele pode ser atropelado, pode vir a assustar-se e não saber voltar ou pode vir a seguir uma cadela no cio e perder-se.
Não se iluda com a idéia de que o cão sempre sabe retornar à sua casa nem confie em narrativas espantosas de cães que retornaram depois de caminhar por longas distâncias e enfrentar incontáveis perigos. Apesar da veracidade de algumas dessas ocorrências, é mais comum que o cão perdido não saiba retornar; o mais provável é que termine atropelado ou simplesmente fique vagando pelas ruas, faminto e doente, até ser recolhido pelo serviço de prevenção de zoonoses e eliminado.
7. Identifique seu cão, colocando-lhe uma coleira com o nome do animal, o endereço e telefones do proprietário.
8. Nunca abandone seu cão, seja qual for a razão que justifique o desejo de desfazer-se do animal: mordeu alguém; cresceu demais; está fazendo muito ruído; sua manutenção está ficando cara; o cão está velho, doente ou cego.
Seja qual for o motivo, procure uma instituição protetora séria e essa instituição providenciará para que o animal seja encaminhado a um novo dono, independentemente das condições em que esteja. Os cães abandonados, além de sofrerem profundamente a rejeição, rapidamente contraem doenças, inclusive com prejuízo para a saúde pública.
9. Quando quiser presentear alguém com um cão tenha bem presente se o(a) destinatário(a) deseja o presente e está em condições de mantê-lo. Isso se aplica em especial ao gesto de presentear crianças com cães, podendo ocorrer brevemente um desinteresse pelo animal que passa a ser visto e tratado como um presença incômoda.
10. Lembre-se: quando, por qualquer razão, não desejar mais seu cão, não o abandone na rua ou em lugar afastado; procure uma instituição protetora de animais séria e o animal, seja qual for sua idade ou estado de saúde, será acolhido e albergado.
“Acima de tudo: tenha em mente que seu cão não é um objeto;
é uma criatura com sentimentos.”
FONTE: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL Prof.° Mário Alquati
Divisão do Ensino Médio - Filosofia e Sociologia
Prof.º Marcia Araujo